O momento no São Paulo é delicado,
afinal o time vive o momento de decisão já no início do Torneio que a torcida
mais almeja e sabendo disso a diretoria se organizou para ter uma equipe
competitiva para a temporada. Pois bem, foi só o primeiro jogo e a crise já se
instalou na Barra Funda, crise essa que poderia ter sido evitada, se não fosse
pela própria vontade do Presidente Carlos Miguel Aidar.
Aidar vem desde o início do ano
colocando uma pressão desnecessária em Muricy, atitudes que não condiz com a
postura de um presidente de clube como o São Paulo, mas isso tem uma
explicação, pois o técnico sempre foi amigo do ex-presidente Juvenal, o que
irrita muito Aidar. Quando Muricy ainda estava internado em meados de janeiro,
Aidar cobrou um título publicamente, pois ficou sabendo da visita do
ex-presidente ao treinador, e a vontade de demitir Muricy é enorme por parte do
presidente.
Muricy por sua vez já respondeu em
alto e bom tom no sábado, após o jogo, que fala com quem quiser na hora que bem
entender, e uma coisa temos que admitir, Muricy pode ter todos os defeitos, mas
é inegável seu caráter, lealdade e sinceridade.
Mas vamos analisar com frieza, Muricy
realmente errou e errou feio, mas daí a demitir o técnico já acho demais,
afinal, quem temos no mercado brasileiro melhor do que ele? Sinceramente, não
vejo Ninguém! As organizadas estão junto com Aidar e o que ele diz, elas
acatam. Assim fica fácil entender a postura da torcida em jogos que não valiam
absolutamente nada e os gritos que ecoavam das arquibancadas eram de “libertadores virou obrigação” e “É quarta-feira”.
A verdadeira torcida do São Paulo tem
que estar presente na próxima quarta, com o propósito de apoiar, incentivar,
lutar com o time, pois o jogo será uma pedreira, e independente do resultado o
projeto deve ter continuidade, enfim, o São Paulo tem que prevalecer e não pode
sucumbir diante de uma disputa de ego que já começou a afetar o futebol.
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Harry
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